De acordo com o Negócios, o objetivo passa por reforçar a solidez e reconfigurar o perfil da carteira de imóveis da empresa. Jorge Magalhães Correia, presidente da Fidelidade, explicou ao jornal que «os ganhos que registarmos com esta operação servirão para reforçar a solvência da companhia e investir em projetos mais concentrados». Até porque a seguradora está a seguir uma nova estratégia de investimento imobiliário, focada em edifícios emblemáticos de maior dimensão. Está também a trabalhar na constituição de uma sociedade gestora de ativos imobiliários, para gestão desses mesmos ativos.
As negociações com mais de 100 investidores nacionais e internacionais começou esta segunda feira. Os interessados nesta carteira têm até 17 de novembro para fazer uma avaliação preliminar e apresentar as suas ofertas de compra não vinculativas, sendo que, posteriormente, a Fidelidade vai selecionar um grupo de investidores que terá acesso a informação mais detalhada sobre os imóveis. O processo deverá ser concluído durante o 2º trimestre do próximo ano, de acordo com o Eco.
Além dos 51% situados em Lisboa, outra fatia de 12% destes ativos situa-se no Porto, e os restantes um pouco por todo o território nacional, muitos dos quais em propriedade vertical. Não estão incluídos imoveis utilizados pela própria seguradora.