Segundo Miguel Santana, Administrador da Fidelidade Property Europe, neste conjunto de imóveis denominado Projeto Arya inclui-se a sede do Calhariz, no Chiado, com 19.000 m²; o edifício José Malhoa 13, na Praça de Espanha; o edifício Marechal Saldanha, na zona de Santa Catarina - a converter em habitação; e o edifício "Terminal K", uma «ruína» situada em frente ao novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa que prevê a instalação de um projeto hoteleiro. Inclui-se ainda um antigo hospital, no Porto, onde deverá também ser instalado um hotel.
No caso da sede do Calhariz e do edifício da avenida José Malhoa, a Fidelidade pretende fechar operações de sale & leaseback, o que considera ser «bom para todos», nomeadamente para a Fidelidade que permanece inquilina até construída a nova sede em Entrecampos, onde vai concentrar todos os seus serviços nos próximos anos, e também para o novo proprietário, que compra o ativo com um inquilino garantido.
Os imóveis serão vendidos «num processo competitivo normal de venda de um portfólio imobiliário», seguindo várias fases processuais, e a Fidelidade regista já «muitos interessados», nomeadamente «operadores nacionais e internacionais sobejamente conhecidos. São ativos alinhados com o interesse que Lisboa tem despertado», afirma Miguel Santana.
Tratam-se de ativos não estratégicos para a Fidelidade, que no final do ano passado adquiriu os terrenos da Operação Integrada de Entrecampos por 273,9 milhões de euros. Aqui vai instalar também a sua nova sede, concentrando todos os seus serviços num único espaço. «Vamos tomando decisões de gestão do portfólio no âmbito da relocalização da nova sede». Salientando a dimensão do projeto de Entrecampos, Miguel Santana justifica que «temos de nos focar em termos de desenvolvimento».
Atualização às 16h50 de 10 de setembro