A dinâmica que envolve o setor imobiliário nacional não passa despercebida à Engel & Völkers, referência mundial no setor imobiliário de luxo. «Estamos conscientes da importância do mercado português e do seu progresso, por isso queremos consolidar e posicionar-nos como uma marca de referência para ofertas premium», referiu Constanza Maya, Head Expasion & Support Espanha e Portugal, realçando o plano de expansão da marca para Portugal. A Engel & Völkers, tem atualmente sete licenças da marca disponíveis para venda em vários pontos do país, sendo que quatro delas são na zona norte de Portugal. «O Norte de Portugal é nosso foco», disse Margarita Oltra, Expansion Manager Norte da Engel & Völkers, explicando que «queremos alargar a nossa presença e oferta nesta região do país».
No briefing aos jornalistas, minutos antes do encontro das responsáveis da Engel & Völkers com cerca de 90 potenciais investidores, Margarita Oltra revelou que «até ao final do ano queremos estabelecer a marca no Porto». «O mercado do Norte está a mudar, está a crescer, faz sentido que a marca esteja presente», afirmou. Estão previstas três licenças, em regime de exclusividade, para as áreas de Porto Foz, Porto Cidade e Vila Nova de Gaia, sendo que durante o ano de 2018 avançarão as demais licenças delineadas no plano de expansão, designadamente, Guimarães, Coimbra, Leiria e Faro.
Vendas da Engel & Völkers aproveitam crescimento no setor de luxo em Portugal e mantêm força lá fora
No primeiro semestre deste ano, a Engel & Völkers registou um aumento de 60% das vendas em Portugal, face ao mesmo período do ano passado, tendo atingindo os 39,9 milhões de euros. De acordo com Constanza Maya, o preço médio de venda, em território nacional, na primeira metade de 2017, foi de «quase 600 mil euros, o que representa um aumento de 3% face a igual período de 2016». E acrescenta que «também as comissões sobra as transações efetuadas registaram um aumento significativo de mais de 50% face ao ano anterior, tendo atingido 1,6 milhões de euros contra 1 milhão de euros do ano anterior».
Perante um cenário animador, as responsáveis revelam-se confiantes no «forte crescimento da procura» esperando superar os 52 milhões de euros transacionados no total do ano passado, em Portugal.