Os empreiteiros pedem esta revisão para reiniciar os trabalhos parados, nomeadamente do custo de obra, no seguimento da desvalorização do kwanza ou do aumento da inflação. No entanto, a secretária de Estado do Tesouro, Aia-Eza da Silva, fez saber que o ministério «carece de recursos financeiros para satisfazer o aumento de preços que está a ser exigido aos governos provinciais», cita a Macauhub.
A governante pede, por isso, aos governos provinciais que «encontrem outras formas de negociação» para o arranque das obras incluídas no Programa de Investimentos Públicos, uma vez que o ministério não tem capacidade de resposta.
A mesma fonte recorda que, em Junho de 2016, o governo de Angola aprovou alterações aos contratos de adjudicação com algumas empresas de construção civil para valores convertidos à taxa de câmbio em vigor à data da assinatura.