Segundo o responsável, em entrevista à VI, «estes resultados permitiram-nos traçar objetivos ainda mais ambiciosos para 2016, que estou muito confiante que iremos novamente alcançar e até ultrapassar». Avança que «a nível do crédito escriturado estamos a crescer 184%, em comparação com 2015. E após um mês de dezembro igualmente histórico, a DS alcançou um novo recorde em janeiro, em que alcançou o seu melhor mês de sempre tendo em conta o montante total de comissões pagas aos seus agentes», explica.
Os bons resultados acontecem num contexto em que «a venda de imóveis em Portugal está a aumentar, quer com recurso ao crédito habitação, quer sem recurso a financiamento bancário. As instituições bancárias estão com grandes objetivos em relação ao crédito habitação que querem conceder e muito em breve vamos assistir a uma redução dos spreads, o que vai impulsionar ainda mais o negócio da mediação imobiliária», acredita.
«Notamos que muitas famílias estão a canalizar as suas poupanças para a compra de imóveis, tendo em conta que atualmente as taxas de juro dos depósitos não garantem rentabilidade», continua. «Muitas pessoas estão a investir o seu dinheiro na compra e recuperação de imóveis, para posterior venda ou arrendamento. Também temos investidores que estão a apostar na compra de terrenos e na construção de imóveis como forma de obterem rentabilidade pela via do arrendamento ou até da venda desses mesmos imóveis». E acredita que «por isso estamos confiantes que vamos ter pela frente 2, 3 anos de grande crescimento».
A DS conta atualmente com cerca de 100 agências a nível nacional, número que pretende aumentar «de forma significativa» nos próximos tempos, bem como o número de colaboradores, nomeadamente diretores comerciais e consultores.
Este ano, um dos projetos da empresa é a DS Seguros, marca especializada na Mediação de Seguros lançada no passado mês de outubro. Até ao final do 1º semestre de 2018, a DS pretende abrir 200 lojas em Portugal.
Paulo Abrantes nota ainda que «as áreas de reabilitação urbana e reconstrução de imóveis têm atualmente, um grande potencial de crescimento no nosso país». E de forma a aproveitar esta faixa de mercado «na qual acreditamos e na qual existe um grande potencial, a DS lançou em 2011 as áreas de mediação de obras e construção de imóveis, que têm registado um grande crescimento em termos de adjudicações de obras e construções, e que contam com protocolos com várias empresas a nível nacional».
E acrescenta que «estamos igualmente atentos aos programas de incentivo à reabilitação urbana, para um melhor aconselhamento aos nossos clientes. Refiro-me a programas como o Reabilitar para Arrendar do IRHU, cujo objetivo se destina a fomentar esta vertente do mercado, e que apresenta claras vantagens para os proprietários ou investidores e, simultaneamente para os arrendatários que, neste caso, podem beneficiar de rendas condicionadas – ou seja, a baixo preço».
«Por outro lado, estamos a apoiar a renovação do parque habitacional e a imagem das nossas cidades, sobretudo nos centros históricos, onde o parque imobiliário se encontrava mais degradado, não esquecendo a construção de moradias modernas um pouco por todo o país», completa.
Paulo Abrantes avança também que «em relação às outras áreas também estamos a crescer, como tal estamos confiantes que o ano 2016 vai ser seguramente o melhor ano de sempre da DS», superando o ano passado.