Embora sem desvendar o valor investido neste ativo, com este negócio a Deutsche AM eleva para 330 milhões de euros o valor da sua carteira de ativos em Portugal.
Inserida num dos mais modernos centros logísticos da Grande Lisboa, e numa localização de referência em Portugal, a plataforma conhecida como EIPA II estende-se por 52.640 m² e está arrendada na sua totalidade a um dos principais retalhistas em Portugal, com um contrato de longo prazo.
O imóvel foi construído em 2011 como parte integrante do Eco-Industrial Park Azambuja (EIPA), no mais importante eixo logístico de Lisboa. Cumprindo os mais modernos e exigentes requisitos técnicos, conta com o certificado BREEAM, e conta com uma capacidade de armazenagem de 514.000 m², 10,5 m de altura e 81 cais de carga.
«A aquisição da Azambuja evidencia novamente o nosso nítido compromisso com ativos de qualidade no mercado imobiliário em Portugal», diz Carlos Manzano, responsável do departamento imobiliário da Deutsche AM em Espanha e Portugal.
Com esta transação, a Deutsche AM aumenta a sua carteira de ativos sob gestão em Portugal para os 330 milhões de euros; um valor que poderá voltar a crescer em breve. «continuaremos a procurar oportunidades de investimento em Portugal, com um foco principal em ativos Core nos setores de escritórios, centros comerciais e logístico», garante aquele responsável.
Mais de 1.000 milhões de euros investidos na Ibéria nos últimos 18 meses
Só nos últimos 18 meses, a área de negócio imobiliário da Deutsche AM investiu mais de 1.000 milhões de euros na aquisição de ativos em Espanha e Portugal, apostando nos setores dos centros comerciais, escritórios e logística. Atualmente, o departamento gere ativos no valor de 1.400 milhões de euros na Península Ibérica (valor apurado a 1 de maio de 2017).
A esmagadora maioria do investimento está alocada a Espanha. Em Portugal, a último investimento fechado pela Deutsche AM foi a compra de um portfólio de três centros comerciais à Lone Star Funds no final de 2015, através da socimi Trajano Iberia. Os ativos em causa foram os centros Alma (Coimbra), Alameda (Porto) e Nosso (Vila Real), por um valor que várias fontes de mercado estimam que tenha chegado perto dos 200 milhões de euros, e que vieram reforçar uma carteira de ativos em Portugal que na altura incluía «apenas» o centro comercial Forum Madeira, no Funchal e o edifício de escritórios Office Oriente, no Parque das Nações.