O Convento de Santa Clara, em Coimbra, o Quartel do Carmo, na Horta, o Palácio e Quinta de Caxias, em Oeiras, ou o Convento de Santo António dos Capuchos, em Leiria, são alguns destes ativos que agora também fazem parte do projeto REVIVE que continuam à venda, e que deverão a ir a hasta pública ainda este ano, sendo que a data não está ainda prevista.
Estes imóveis foram colocados à venda em 2008, mas a larga maioria ainda não foi alienada. No ano passado, foram vendidos 3 imóveis, incluindo o Hospital da Marinha, em Lisboa, por 17,9 milhões de euros, um edifício do Exército junto à Sé de Lisboa, por 7 milhões de euros, e a Bateria de Albarquel, em Setúbal, por 2,2 milhões de euros.
Segundo o DN, foram também cedidos outros 3 edifícios, entre os quais a ala sul da Manutenção Militar, em Lisboa, por 50 anos por 7,1 milhões de euros, o Torreão e a ala oeste da Praça do Comércio por 45 anos e 387,3 mil euros, e o Forte de Santa Catarina, na Figueira da Foz, por 45 anos e 270 euros mensais.
OS 834 milhões de euros que deveriam ser encaixados a 12 anos teriam como destino a modernização de quartéis e bases militares, e financiar o Fundo de Pensões dos Militares das Forças Armadas, numa média de cerca de 30 milhões de euros anuais. O número de imóveis à venda passou, 8 anos depois, de 195 para 220 em 2015, distribuídos por 56 municípios, e o montante global obtido ronda os 150 milhões de euros.
Neste conjunto de imóveis contam-se vários fortes, moradias, faróis, quartéis, terrenos ou carreiras de tiro.