Esta é uma das principais conclusões do estudo "Overtourism’? Understanding and managing urban tourism growth beyond perceptions", que analisou 8 cidades europeias à luz do fenómeno do excesso turístico, e Lisboa foi uma delas, a par de Amesterdão, Barcelona, Berlim, Copenhaga, Munique, Salzburgo e Talin.
A organização procurou analisar as perceções dos residentes em relação ao turismo e a expressões como “turismofobia”. E nota que a subida no preço da habitação e dos serviços, como táxis, retalho, restauração ou transportes públicos, são os pontos negativos mais apontados.
Entre as sugestões da OMT está a criação de zonas pedonais, a revisão da regulação ou a imposição de taxas sobre a hotelaria, além da definição da capacidade turística de cada cidade. A maioria dos inquiridos mostrou-se favorável à melhoria das infraestruturas e equipamentos, a comunicar e envolver os residentes e empresas locais no planeamento turístico; comunicar melhor com os visitantes sobre como se comportar na cidade; distribuir melhor os visitantes ao longo do ano ou criar experiências na cidade onde os residentes e os visitantes se possam encontrar e integrar, cita o Negócios.