Esta competição europeia que envolve seis territórios da consultora imobiliária global «procura talentos com ideias disruptivas, mas, acima de tudo, inovadoras». As inscrições estarão abertas de 7 de outubro a 11 de novembro, podendo ser submetidas no site dedicado ao concurso.
Os candidatos podem entrar na competição a nível individual ou, no caso de startups, em grupo. As duas categorias a concurso são Prémio Ideia Disruptiva e Prémio Startup.
Os projetos serão avaliados por um painel nacional e internacional de júris, onde se incluem Francisco Horta e Costa, Diretor Geral da CBRE Portugal, Miguel Paiva Couceiro, Development Director, Paulo Soeiro de Carvalho, antigo Diretor Municipal de Economia e Inovação na Câmara Municipal de Lisboa, e Susana Sequeira, fundadora e administradora não executiva da MSTF Partners e investidora no painel do concurso Shark Tank Portugal, realizado em 2015.
Tal como na edição do ano passado – que contou com mais de 180 projetos e 320 participantes a concurso -, os vencedores terão a oportunidade de participar neste programa de aceleração, num laboratório de desenvolvimento direto com os escritórios da CBRE de Alemanha, Espanha, Irlanda, Itália, Portugal e Reino Unido, bem como num roadshow pelos diferentes países. Os vencedores vão contar com o know-how e orientação da equipa, bem como receber um prémio monetário – 20.000 euros na categoria de StartUp e 10.000 euros na categoria Ideia.
Para Francisco Horta e Costa, Diretor Geral da CBRE Portugal, «é com grande expectativa que abrimos, mais uma vez, o Proptech Challenge em território nacional. Os projetos finalistas na edição anterior ficaram muito bem posicionados na reta final do concurso. A inovação das cidades portuguesas tem evoluído de forma muito expressiva e a CBRE não só acompanha muito de perto este novo paradigma, como quer ser parte integrante e promotora de boas ideias que exponenciam a forma como as pessoas se relacionam com os edifícios e espaços que os circundam.»
Em 2018, mais de 180 projetos foram submetidos, sendo que todos os projetos finalistas foram selecionados com base no seu impacto, viabilidade e inovação. Em Portugal, as startups que chegaram à final foram a Alfredo, Spott e Infraspeak. Os vencedores do concurso foram as startups UDE (Urban Data Eye), que venceu como startup mais impactante e LOLOLO, vencedora da ideia mais disruptiva.
A UDE é solução permite medir, através de software instalado em câmaras convencionais, a “customer journey” possibilitando rastrear e localizar geograficamente todos os objetos de interesse em qualquer espaço como centros comerciais, escritórios ou hotéis, entre outros tipos de edifícios. A LOLOLO é uma aplicação web que permite comparar com rapidez e precisão as localizações comerciais com base nas métricas de público, tráfego e visibilidade, ajudando proprietários a valorizar suas propriedades e aos retalhistas, franquias e anunciantes encontrarem locais que vão de encontro às suas expectativas.