«A reabilitação urbana é um dos eixos estratégicos mais importantes para o desenvolvimento sustentado da cidade», afirmou o autarca, que falava na sessão de abertura do ciclo de conferências ‘Viver a Reabilitação’, no dia 9 de maio, em Braga. «Além dos espaços públicos, estamos a requalificar edifícios municipais que são estratégicos para a cidade. O Forum Braga, o Mercado Municipal, a Pousada da Juventude, o Eixo Desportivo da Rodovia, ou a intervenção nos Bairros Sociais da Cidade são alguns desses investimentos», assinalou. «Um conjunto de grandes obras concretizadas ao abrigo do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Urbano de Braga e que ascendem a cerca de 30 milhões de euros».
O autarca falou na «efervescência» das obras de reabilitação urbana e do novo impulso ganho nos últimos anos com uma subida de cerca de 40% nas obras de conservação no Centro Histórico. «Desde 2013, foram mais de 500 intervenções de conservação e mais de 200 intervenções de reabilitação e reaproveitamento de edifícios para uma multiplicidade de fins», referiu.
Câmara vai criar Observatório para a Reabilitação Urbana
Na ocasião o autarca anunciou que vai criar um Observatório para a Reabilitação e Habitação Urbana na cidade. «Com este Observatório será possível medir os impactos das políticas municipais nesta área e, sobretudo, antecipar tendências e preconizar medidas que permitam garantir o equilíbrio de desenvolvimento dos processos de reabilitação urbana e manter a vitalidade da Cidade», explicou o autarca, reconhecendo que a reabilitação urbana «é um dos eixos estratégicos mais importantes para o desenvolvimento sustentado de Braga».
Além do autarca, a sessão de abertura do debate contou com os testemunhos de Manuel Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), e da deputada da Assembleia da República, Helena Roseta.
O debate ‘Viver a Reabilitação’, promovido pela Câmara Municipal de Braga e com o apoio à organização da revista Vida Imobiliária, decorreu no Museu D. Diogo de Sousa.