Em entrevista à Lusa, Jorge Botelho, presidente da AMAL e autarca de Tavira, explica que «a aprovação das bases para aplicação da taxa turística na reunião do Conselho Intermunicipal, realizada em Castro Marim, resulta da consciencialização de que é importante que os turistas contribuam com um valor simbólico diário, para as suas estadias, para melhorarmos o seu próprio destino turístico»
«Entendemos por bem que era altura - em função também das experiências que existem em Lisboa e no Porto, que, aqui no Algarve, que é a principal região turística do país - de podermos dedicar algumas verbas especiais a requalificar ainda mais este destino turístico», completa o edil.
Botelho explica ainda que a taxa turística «não vai incidir sobre os estabelecimentos hoteleiros, mas a sua liquidação e arrecadação deverá competir às pessoas singulares ou coletivas que explorem qualquer tipologia de empreendimento turístico ou alojamento local».
Esta taxa deverá ser aplicada durante os primeiros 7 dias de estadia no Algarve, excluindo crianças até aos 12 anos. A sua aplicação depende ainda da aprovação das assembleias municipais de cada um dos municípios.
Contudo, Vila Real de Santo António tem o processo de execução desta taxa «mais adiantado» e deverá começar a aplica-la a partir de janeiro próximo por se encontrar em situação de desequilíbrio financeiro, segundo a mesma fonte. Silves não concorda com a aplicação da taxa.