Esta 4ª edição do ranking anual nota que as cidades mais dinâmicas têm em comum a capacidade de adotar a mudança tecnológica, e absorver o rápido crescimento populacional e de fortalecer a conetividade global. Segundo a consultora, «com mais de metade da população mundial a viver atualmente em cidades – um peso que deverá aumentar significativamente nas próximas décadas -, o sucesso destes espaços urbanos é um tema de grande importância», notou Jeremy Kelly, Diretor da JLL em Global Research. «O CMI sublinha que, apesar de várias convulsões políticas e das incertezas económicas atuais, muitas cidades continuam a exibir um dinamismo impressionante. Os fatores chave para o seu sucesso são a agilidade e a abertura que lhes permitem adaptar-se rapidamente a cada nova onda de mudança global».
Este estudo analisou 134 cidades com base em 42 variáveis, que incluem mudanças recentes e previstas para o PIB da cidade, população, presença de sedes corporativas, construção de imóveis comerciais e respetivas rendas, educação ou ambiente.
Lideram o ranking Bangalore, Ho Chi Minh City, Silicon Valley, Shanghai, Hyderabad, Londres, Austin, Hanoi, Boston e Nairobi, que encerra o top 10. A JLL destaca que as cidades da Ásia-Pacífico correspondem a metade deste top 30 das cidades que mais rapidamente estão a mudar, sendo que a Índia ultrapassou a China enquanto origem de algumas das cidades mais dinâmicas a nível global.
Já nas “Cidades Globais Consolidadas” contam-se as presenças de Londres, Nova Iorque, Paris e Los Angeles. As “Novas Cidades Globais” cresceram no top 30, incluindo Silicon Valley, Austin, Boston, Seattle, São Francisco e Raleigh-Durham, nos EUA, Melbourne e Sidney, na Austrália, e Dublin e Estocolmo na Europa, apoiadas por infraestruturas consideradas robustas, qualidade de vida favorável e práticas de negócio transparentes.
Por outro lado, é de salientar também o crescente dinamismo das “Cidades Ágeis e Emergentes de Elevado Valor”, entre as quais Xangai e Pequim, Bangalores ou Hyderabad e Shenzhen, devido a uma mudança nas atividades de elevado valor, segundo este estudo.
Entre as “Megacidades Emergentes” contam-se Chennai, Manila, Deli e Bombaím, que enfrentam ainda alguns desafios a nível de infraestruturas e qualidade de vida, bem como fraca governação da cidade ou poluição.
Ho Chi Minh e Hanoi, no Vietname, e Nairobi, no Quénia, são consideradas “Cidades de Elevado Potencial”, pelos seus baixos custos, base de consumidores em rápida expansão e elevados níveis de investimento direto estrangeiro.