Na sessão que decorreu esta 4ª feira no Marriot, em Lisboa, esta proposta ficou em cima da mesa e na agenda de ambas as partes, no sentido de «criar uma maior proximidade entre os promotores e a DGPC», criando «um interlocutor permanente», e realizando «reuniões a montante, isto é, antes de o projeto dar entrada na DGPC», notou o secretário geral da APPII Hugo Santos Ferreira.
A arquiteta e diretora geral da DGPC, Paula Araújo Silva, esteve presente nesta sessão enquanto keynote speaker. Esta responsável manifestou a sua vontade de «mudar a imagem da DGPC, tornando-a mais acessível. Às vezes é tanto trabalho que é mais fácil ser menos acessível», notou, num contexto em que «por vezes as regras são mais pesadas que o próprio entendimento da DGPC». Por isso, aplaudiu a intenção de «organizar debates com a área da promoção para entender as principais linhas de atuação. É bom para os promotores, e é bom para a DGPC».
Entre as questões mais debatias neste encontro estiveram também a dificuldade em ter projetos que sigam tanto as diretivas da DGPC, preservando o património, como as novas normas de eficiência energética ou de mobilidade, ou a relação da DGPC com os municípios.
Henrique Polignac de Barros, presidente da APPII, concluiu notando que «quebrou-se o gelo entre os promotores e a DGPC sob a égide da APPII. É importante esta maior aproximação» entre as duas partes.