O ativo faz parte da carteira de ativos gerida pela Oitante, que ficou encarregue dos ativos tóxicos do Banif aquando da resolução do banco. A sociedade quer alienar este portfólio até ao final deste ano, abatendo 117 milhões de euros da dívida que assumiu em 2015 (40% da mesma).
Miguel Barbosa, presidente da Oitante, explica ao Expresso que outros processos de venda já estão também em curso. Aproveitando a melhoria de contexto em Portugal, o objetivo «é maximizar o bom ritmo de vendas de participações e imóveis para pagar já este ano 40% da dívida e não ser preciso, como ainda não foi, pedir um cêntimo ao Fundo de Resolução», cita o Idealista.
Adicionalmente, Miguel Barbosa prevê que as vendas de ativos tóxicos acelerem nos próximos tempos, resultado da parceria feita com a Altamira, detida em 85% pelo fundo americano Apollo e em 15% pelo Santander. A Oitante assinou no final do ano passado um contrato de gestão desta carteira por 85 milhões de euros a 5 anos, através do qual a Altamira deverá gerir um portfólio de cerca de 1.000 milhões de euros.