A consultora apoia-se no «vasto conjunto de operações que se encontram em fase avançada de negociações», e no conhecimento de alguns portfólios que estão «prestes a entrar no mercado».
A alienação destes «grandes portfólios» deverá acontecer numa altura em que os níveis de liquidez continuam elevados no mercado, e num contexto de «maior aproximação das expetativas de valor por parte de compradores e vendedores». Por isso, a C&W acredita que «2017 será marcado pela concretização de operações de alienação de grandes portefólios por parte de bancos, seguradoras e empresas imobiliárias, levando à sua tão necessária recapitalização».
Neste novo relatório, a C&W destaca também enquanto tendências-chave para 2017 a nova promoção de escritórios, que deverá ganhar «um novo fôlego» a partir deste ano, até porque a oferta de produto atualizado escasseia, e as rendas já começaram a subir.
Por outro lado, a aposta na reabilitação urbana deverá manter-se, nomeadamente porque «a alternativa de desenvolvimento do uso de escritórios em projetos de reabilitação urbana poderá ser uma tendência para o futuro, particularmente em zonas da cidade onde este uso está a ganhar força, como é o caso das zonas ribeirinhas de Santos ou Alcântara».
No retalho, em particular nos centros comerciais, espera-se a entrada de novos conceitos, e um aumento e renovação das zonas de lazer e restauração destes espaços, que «apostarão casa vez mais em proporcionar ao cliente uma alternativa de lazer, indo muito mais além da conveniência que era o principal enfoque do passado».