Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, adianta que «o mês de dezembro confirmou a tendência de crescimento registada ao longo de 2016, igualando ou até ultrapassando os valores registados em dezembro de 2007, considerado o “ano de ouro” do Hotel Monitor».
A taxa de ocupação atingiu os 44% a nível nacional, o mesmo valor registado em 2007, numa subida de 2% face a dezembro de 2015. O aumento registou-se em quase todas as categorias, com destaque para as unidades de 2 estrelas, que atingiram uma taxa de ocupação de 58%. Segundo a AHP, a única exceção verificou-se nas 5 estrelas que desceram 1%, num total de 38% de taxa de ocupação.
O destaque vai também para a Madeira, Lisboa e Grande Porto, que continuam a liderar com as maiores taxas de ocupação por quarto a nível nacional, de 61%, 54% e 53%, respetivamente. No entanto, os maiores crescimentos deste indicador registaram-se na Costa Azul (7% para os 35%) e em Viseu (6% para os 29%). Os Açores registaram uma quebra de 4%, numa taxa de ocupação de 29%.
Por outro lado, o preço médio por quarto ocupado registado em dezembro ultrapassam os do período homólogo e os de dezembro de 2007, num total de 71 euros para a média das categorias, mais 6% em relação a 2015. Alentejo, Algarve e Coimbra tiveram os maiores aumentos.
No que concerne o RevPar, a subida homóloga foi de 11%, atingindo os 31 euros. Viseu registou o maior crescimento, de 34% face ao período homólogo, fruto de uma subida de 24% da taxa de ocupação e de 8% do preço. Coimbra destaca-se por uma subida de 28% deste indicador, impulsionada pela taxa de ocupação e pelo preço médio. Lisboa, com 46 euros, Madeira, com 43 euros e o Porto, com 33 euros, continuam a ter o RevPar mais alto do país.
Em dezembro de 2016, a receita média por turista foi de 107 euros, mais 6% que em 2015, e a estada média alcançou os 1,78 dias, mais 6% que em igual mês do ano anterior.