A nova equipa é formada por João Paulo Girbal, presidente, Maria João Coelho e Paulo Tomás, vice-presidentes, Manuel Bóia e Miguel Sales Dias, vogais. A ADENE surge assim com «uma ambição reforçada de maior transparência, mais comunicação, maior liberdade de escolha, mais e melhor informação sobre o perfil de cada consumidor, para que este possa de uma forma esclarecida e isenta tomar decisões inteligentes sobre as opções de operadores e modalidades de consumo que tem à sua disposição no mercado liberalizado e, com isso, reduzir o valor da sua fatura de energia», pode ler-se em comunicado de imprensa.
Entre os novos projetos da ADENE estão a plataforma Poupa Energia, o Centro de Informação para a Energia, ou o Observatório da Energia. Por um lado, a plataforma Poupa Energia ou Operador Logístico de Mudança de Comercializador de Energia trata-se de uma plataforma multicanal através da qual a ADENE passa a ter responsabilidade sobre a mudança de operador de energia, disponibilizando comparações entre operadores e aconselhamento sobre várias componentes do fornecimento de energia. Para a ADENE, esta é uma forma de incentivar e acelerar a concorrência entre operadores.
Por outro lado, o Centro de Informação para a Energia pretende dar a conhecer ao público em geral uma visão integrada de todo o setor, «contribuído para a literacia energética da sociedade civil» de forma interativa, dinâmica e com a participação dos cidadãos.
O Observatório da Energia vai proceder à avaliação de políticas públicas do setor da energia baseada em resultados, tendo por base um scorecard das estatísticas do setor que o observatório divulgará publicamente de forma regular. Serão assim colocados à disposição do público em geral, dos decisores políticos e dos investigadores instrumentos de avaliação de políticas, de divulgação de informação e de promoção do conhecimento científico, em parceria com instituições universitárias e de investigação.
A emissão de certificados energéticos e do Sistema de Certificação Energética de Edifícios continuarão a ser iniciativas importantes para a ADENE, que pretende comunicar as mesmas «de forma mais ativa e positiva», como trabalho de consultoria. Para tal, será lançada uma campanha direcionada à habitação para promoção dos certificados energéticos, que já foram emitidos para um total de 6 milhões de habitações.
A ADENE vê também potencial de colaboração na área hídrica, em colaboração com a APA, não só na área habitacional, mas também na agricultura ou na administração pública.