De acordo com o Office Flashpoint, da JLL, a colocação de escritórios em maio ficou cerca de 60% abaixo do mês anterior, que tinha registado um resultado superior a 21.000 m² e 26% abaixo da performance de maio do ano passado. A consultora explica que esta desaceleração prende-se com um menor número de transações, apesar do crescimento de 20% na área média por operação de 1.054 m².
Desde o início do ano, foram concluídas 82 operações de tomada de espaços de escritórios em Lisboa, com uma área média por transação de 851 m², mais 42% face ao ano anterior. O departamento de Office Agency da consultora foi responsável pela colocação de 18% desta área até maio.
A Zona Histórica e Ribeirinha foi a grande protagonista do mercado em maio, concentrando 51% da área ocupada, resultado impulsionado pela ocupação dos 4.000 m² do LACS, a maior operação do mês.
70% da área colocada no mês de maio disse respeito a absorção líquida, o valor mais elevado do ano, que se traduz numa taxa de 57% na ocupação total desde o início do ano,
Mariana Rosa, diretora do departamento de Office Agency da JLL, destaca que «o facto de a absorção líquida manter a sua posição dominante é uma boa notícia para o mercado e para a economia em geral, pois reflete a contínua tendência de expansão do tecido empresarial. É um resultado do aumento real da procura, quer por parte das empresas já instaladas que aproveitam o bom momento que o país vive para melhorarem e expandirem as suas instalações, como também pelo surgimento de novas empresas que querem entrar no nosso país, principalmente nas áreas dos serviços partilhados e backffice de grandes multinacionais», conclui.