As novas casas serão construídas numa área de 720ha, apoiadas por novas infra-estruturas viárias, de abastecimento de água, fornecimento de energia, rede de drenagem, telecomunicações e espaços verdes, que serão construídas pelo Estado. Já as casas serão construídas por privados.
Estas obras foram consignadas esta semana pelo ministro da Construção, Artur Fortunato, pelo governador de Luanda, Higino Carneiro, e pelo embaixador da China em Angola, Cui Aimin. O Estado angolano terá uma despesa de 607 milhões de dólares, segundo noticia o Jornal de Angola.
Segundo a mesma fonte, numa fase posterior, os investidores imobiliário interessados podem adquirir parcelas de terreno deste projecto para a construção das habitações. Ikuma Bamba, director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério da Construção, explica que «nesta segunda fase da centralidade do Kilamba, o Estado aparece como o promotor do investimento. Já o sector privado vai adquirir lotes de terreno devidamente infra-estruturados para implementar os seus projectos imobiliários». A ideia é que o Estado reduza, assim, os seus encargos com o projecto.
Cui Aimin comentou na ocasião que «a centralidade do Kilamba conta actualmente com mais de mil edifícios erguidos, onde milhares de pessoas, na sua maioria jovens, conseguiram realizar o sonho da casa própria e ter uma vida tranquila e próspera. É o exemplo da existência de uma boa cooperação entre a China e Angola».