Neste lançamento, os preços foram reduzidos de 214 para 115 dólares por metro quadrado. Na apresentação da nova estratégia de venda, Kilson Gouveia, administrador para a área técnica da Empresa de Terrenos Infra-estruturados, adiantou que os lotes para construção de habitações na Centralidade do Kilamba constituem a primeira fase do projecto, com mais de 1.300 hectares.
Segundo o Jornal de Angola, o pagamento dos terrenos pode ser realizado com um período de carência que varia entre os três a 12 meses e em prestações mensais que variam os seis meses a cinco anos. Podem ser pagos enquanto decorre a construção das habitações.
De acordo com a ministra do Ordenamento do Território e Habitação, Ana Paula de Carvalho, o Governo tem terrenos prontos para construção com preços reajustados em mais de 20 cidades de 12 províncias, entre as quais Luanda, Cabinda, Uíge, Lunda-Sul, Bié, Huíla, Benguela, Namibe, Moxico, Cuanza-Sul, Huambo e Bengo.
Segundo a Governante, «o novo paradigma dos preços vai mitigar a especulação imobiliária e garantir a melhoria da qualidade de vida das populações e dinamização dos sectores do Comércio, segurança pública, Indústria e Turismo, bem como a geração de alta renda e emprego, além de arrecadação de receitas para o Estado».
Para Pedro Caldeira, presidente da APIMA, a redução dos preços vai funcionar como um impulso ao mercado: «acreditamos ser uma boa iniciativa, embora existam no mercado preços abaixo dos 50 dólares para aquisição de um metro quadrado», cita o mesmo jornal.
Foto: Jornal de Angola