O governo angolano está apostado no desenvolvimento desta província, vista como uma alternativa para contrabalançar o excesso de população em Luanda, segundo o Presidente. Durante uma visita de dois dias ao Lubango, o governante referiu que o governo está atento à região, devido às suas potencialidades.
«Pode ajudar a descomprimir a cidade de Luanda porque, se criarmos melhores condições de trabalho e de vida noutras províncias, com certeza que esta pode ser uma via de descongestionar a cidade de Luanda, que atingiu níveis insuportáveis», afirmou João Lourenço, citado pelo DN.
A capital tem actualmente as suas infra-estruturas saturadas devido ao excesso de população, tanto na cidade como na periferia, já que o interior do país «perdeu qualidade de vida», segundo o governante. «Precisamos de fazer o caminho inverso e é este caminho inverso que começamos a fazer, passando também aqui pela província da Huíla».
Para o efeito, nos planos do executivo está a inauguração de vários empreendimentos nas áreas da educação, saúde, ensino superior, ordenamento do território ou habitação na província da Huíla.
Destaque para a inauguração da centralidade do Lubango, concluída em 2014 mas ainda sem condições de habitação por falta de água ou energia. Só agora vão começar a ser distribuídas faseadamente as primeiras 800 habitações, à medida que as ligações de energia e água forem sendo concluídas.