A consignação, feita pelo Instituto Nacional de Estradas de Angola, prevê «um conjunto de obras que visam melhorar a mobilidade rodoviária dos habitantes das zonas norte, nordeste e noroeste de Luanda e facilitar os acessos, com qualidade e segurança, ao Novo Aeroporto Internacional de Luanda», explica o ministério citado pelo DV.
Um dos contratos inclui a construção das infra-estruturas da zona da Boavista, acesso ao porto de Luanda, estrada Sonils e duplicação da ponte sobre o rio Soroca, a cargo da Telhabel Construções por um valor de cerca de 79,8 milhões de dólares.
Outra das obras prevê a construção de outras infra-estruturas em Luanda (ligação Sonils/Via Expressa/Kifangondo) pela empresa Omatapalo Engenharia e Construção, também com ligações a Portugal, por cerca de 12,9 milhões de dólares.
Por outro lado, a Mota-Engil África vai reabilitar a Via Expressa/Camama/Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem Loy, o que inclui trabalhos de micro e macro-drenagem e a elevação de uma rotunda, por cerca de 192 milhões de dólares.
A quarta empreitada diz respeito à reabilitação do eixo estruturante da EN230 e outros acessos à Via Expressa, consignada aos chineses da CR20.
No seguimento das cerimónias de consignação das empreitadas, o ministro da Construção, Artur Fortunato, garantiu financiamento para estas obras: «com certeza não teremos problemas. Tirando alguns constrangimentos de interferências de redes técnicas e, o de sempre, que são as expropriações, não teremos problemas para executar essas obras até ao final», cita A Bola África.