Em 2019, manter a rota de crescimento

No que diz respeito às oportunidades destaco a internacionalização, a aposta na construção nova e a descentralização do investimento. A internacionalização porque continuamos a ter um imobiliário muito atrativo para a captação de investimento estrangeiro. A qualidade do nosso imobiliário e as vantagens competitivas e estratégicas, aliadas à qualidade de vida e segurança do nosso País, continuam a colocar-nos na rota de investimento. Isto, leva-nos à questão da descentralização do investimento, que se apresenta como uma oportunidade, pois há ainda regiões do país onde o investimento ainda não chegou, mas poderá e deverá chegar, devido à atratividade e valores de oferta mais atrativos em comparação com as principais cidades. A aposta na construção nova é também uma oportunidade e uma necessidade, para dar resposta a um dos desafios que é a ausência de stock imobiliário. A procura considerável não está a ser acompanhada pela oferta e é necessário que haja uma introdução de ativos no mercado que possam dar resposta às necessidades das famílias portuguesas. Se tal não acontecer, haverá decerto uma escalada do populismo que levará os cidadãos e pessoas a apontar culpas ao investimento estrangeiro e ao turismo quando, na verdade, o foco está na ineficácia do Estado em promover o acesso à habitação acessível. Neste aspeto, entra o mercado de arrendamento que continua a não dar a resposta habitacional que era necessária, e que urge a tomada de medidas de incetivo efetivas, que passam obrigatoriamente pela descida da fiscalidade aplicada sobre o setor.

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