É um movimento com impacto social, estético, turístico, mas é também uma atividade económica para construtores, arquitetos, promotores, engenheiros, empresas de produtos e serviços complementares, que nos últimos anos se depararam com uma redução drástica na construção nova.E é nesse prisma, da reabilitação enquanto área de atividade do setor imobiliário, que hoje aqui trazemos esta reflexão. Também na reabilitação é preciso não perder o foco da qualidade. E isso é possível não só nos projetos direcionados para as gamas premium e de luxo, mas também para os segmentos médios de consumo de produtos reabilitados. Diria que este é atualmente o principal desafio da reabilitação urbana: elevar os projetos em todos os segmentos. E isso é possível. É possível darmos níveis de conforto, qualidade, modernidade aos projetos de reabilitação adequados às mais diversas classes de consumidores. Vejamos o exemplo dos elevadores. Um projeto de reabilitação pode integrar um elevador novo, que pode ser topo de gama ou pode ser de gama média; mas pode também reabilitar um elevador já existente, introduzindo sistemas e equipamentos complementares que permitem adequá-lo aos padrões de hoje em termos de segurança e conforto. Ou seja, qualquer projeto de reabilitação pode ter um elevador, adequado ao perfil e nível de consumo dos seus utilizadores e esse elevador pode ser atual, seguro, confortável e, adicionalmente, potenciar ganhos de eficiência energética. Este é só um exemplo dentro do universo em que nós atuamos, mas serve para ilustrar que é possível elevar a reabilitação. Elevar a qualidade e elevar amplitude. Esta é uma ideia que sempre defendemos: a reabilitação deve ser para todos!