Os critérios ESG constituem uma prioridade na maioria dos segmentos do mercado imobiliário, incluindo na promoção imobiliária residencial. Adotar estas práticas contribui não só para a redução da pegada ambiental dos edifícios – que, são responsáveis por 40% das emissões de carbono – mas também para a valorização dos próprios ativos, o que beneficia tanto investidores, como clientes. O ritmo da mudança tem sido rápido e com a aprovação do Regulamento Taxonomia da União Europeia, as empresas passaram a ter de comunicar o nível de alinhamento das suas atividades com seis objetivos de sustentabilidade. As empresas terão assim a oportunidade de demonstrar o seu desempenho e progresso em direção a um modelo de negócio mais sustentável, de forma consistente, comparável e mais transparente, o que permitirá que os investidores e agentes dos mercados financeiros tomem decisões de investimento mais informadas. Consciente deste caminho, a SOLYD apresentou recentemente o primeiro Relatório de Sustentabilidade, a Política de Investimento Responsável, e o Programa de Responsabilidade Social Corporativa com um Plano de Ação ESG, desenhado a três anos. E que se materializam na incorporação de critérios ESG nas nossas decisões de investimento e nas nossas atividades, que por sua vez se traduzem na promoção de soluções ecológicas e inclusivas nos nossos projetos em desenvolvimento, bem como na construção de relações éticas e responsáveis com os nossos parceiros e colaboradores. Alguns dos elementos que incorporamos são: a utilização de materiais recicláveis, reciclados e certificados nos projetos (como portas, caixilharias de alumínio, pavimentos flutuantes,…), a aposta na luz natural como forma de contribuir para a redução do consumo energético, a instalação de sistemas de aquecimento de água e climatização apoiados por painéis solares, bem como autoclismos que possuem um sistema que permite gerir o volume de água em cada descarga e torneiras equipadas com gestores de caudal garantindo conforto na utilização simultaneamente com a racionalização do consumo. Mas tal como é importante incorporar fatores ESG nas operações imobiliários, é igualmente fundamental monitorizar os seus resultados. Para isso, é necessário analisar os vários referenciais internacionalmente disponíveis, como os disponibilizados pelo GRI ou pelo GRESB, e identificar os que melhor respondem à realidade da empresa. Este é um trabalho fundamental para definir as métricas mais adequadas, que podem ser, por exemplo, a percentagem de projetos que incorporam painéis solares, ou o número de acidentes de trabalho. Desta forma, conseguimos apresentar resultados de forma quantitativa, contribuindo para informar os nossos stakeholders e assim criar um futuro cada vez mais sustentável.