Crédito à habitação, o “grande motor” no imobiliário em 2016

Para 2016, perspetivamos que o crédito à habitação seja o grande motor do setor imobiliário, coadjuvado pelo investimento estrangeiro, especialmente em zonas de maior atratividade turística como é o caso, por exemplo, das cidades de Lisboa e Porto. Mas há que ressalvar, no entanto, que a procura via vistos gold continua a ser uma incerteza.Estima-se que a retoma do crédito tenha efeitos práticos visíveis em 2016.Tradicionalmente, as famílias portuguesas dependem do acesso ao crédito para comprarem casa. Com as medidas restritivas que foram sendo aplicadas na concessão de crédito durante estes últimos anos, na sua maioria, estiveram presas à oferta das casas vendidas pelos próprios bancos que pretendiam desta forma aliviar os seus balanços e proporcionavam condições preferenciais de venda para estes imóveis. Esta situação tem vindo a mudar.O acesso ao crédito tem vindo a aumentar progressivamente, estando cada vez mais ao alcance da maioria das famílias, nomeadamente com a descida considerável dos spreads e da taxa Euribor.O alargamento do crédito à habitação por parte dos bancos vai, sem dúvida, ter um impacto muito positivo na procura de casa nos próximos 3 a 9 meses, levando a que muitas famílias com planos adiados de mudança venham a aproveitar este momento.Para acompanhar esta evolução do mercado, a KW Portugal tem vindo a estreitar relações com os seus parceiros no sentido de maximizar as sinergias entre a banca e a mediação imobiliária com vista a servir, cada vez melhor, os seus clientes. Todos os agentes da rede estão altamente qualificados para poderem facilitar as transações imobiliárias entre proprietários e compradores.Outro efeito que está a impulsionar a dinâmica do mercado imobiliário nacional, estimulando a procura, é a baixa rentabilidade das aplicações financeiras que não aportam qualquer atratividade ao investidor. Esta é uma realidade que está a levar a que muitas pessoas apostem em ativos imóveis como alternativa aos depósitos bancários a prazo que não são geradores de rendimento.Acima de tudo, acreditamos que é fundamental encarar este setor como uma fonte de negócio de grande valor para a economia nacional pelo que devemos continuar a procurar ativamente soluções que permitam dinamizá-lo.

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