Chegou a hora de implementar medidas no edificado e no tecido urbano

A preservação da nossa saúde, a preocupação com o bem-estar, a atração da biodiversidade nas cidades, a cada vez maior propensão na proteção do meio ambiente, economizar energia e limitar as nossas emissões de gases de efeito estufa, tudo contribui para incentivar a renovação global das cidades. A ampliação e aceleração da renovação urbana impulsionada pela renovação ambiental só acontecerá se concordarmos em mudar de escala em vários aspetos: - O espaço urbano que deve ser apreendido como um todo e assumindo a sua complexidade; - Repensar algumas regras, especialmente de urbanismo, que atrapalham mais do que incentivam; - O fornecimento de ferramentas e incentivos que forçam a decisão de fazer; - Por último, a procura de competências acrescidas e ferramentas digitais, necessárias para apoiar esta mudança de escala Quando cruzamos estes aspetos com os desafios das cidades portuguesas no imediato é possível identificar os principais fatores de atratividade que, sendo desafios, serão seguramente também oportunidades: qualidade de vida; mobilidade; estrutura comercial e de serviços. Este "buquê" oferecido ou a oferecer pelas cidades é cada vez mais procurado pelos cidadãos. O programa de revitalização do centro das cidades será importante para manter a atratividade das mesmas. Para isso é essencial apoiá-lo e ampliá-lo para responder a este desejo.

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