O índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho registou uma variação homóloga de 10,4% em janeiro deste ano, acelerando face aos 7,4% do mês anterior.
O INE destaca que esta aceleração do índice reflete «um efeito base, pois janeiro de 2021, particularmente no comércio não alimentar, foi marcado pelo efeito do confinamento geral devido ao agravamento da pandemia COVID-19, tendo então o índice contraído 9,9%».
Os Produtos Alimentares abrandaram 6,3% para uma taxa de variação homóloga de 0,4%, e os Não Alimentares aceleraram 11,8% para os 19,8%. «Estas evoluções foram bastante influenciadas pelo efeito base já mencionado», escreve ainda o INE.
Registou-se uma particular aceleração de 49,3% no segmento dos “Têxteis, vestuário, calçado e artigos de couro”, num crescimento de 66,7% em janeiro, ainda assim cerca de 30% abaixo de janeiro de 2020.
No mês em análise, os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas registaram taxas de variação homóloga de 4%, 6,8% e 7,1%, respetivamente, que comparam com variações de 3,9%, 6,3% e 3,7% em dezembro, respetivamente.
A variação mensal do índice agregado fixou-se nos -2,8%. Os Produtos Alimentares e Não Alimentares passaram de variações de 4% e -7,2% em dezembro para -7,1% e 1% em janeiro, respetivamente.