Sponsored Content: Retail Mind
O último ano da Retail Mind tem sido intenso no que se refere ao processo de expansão da empresa, bem como no trabalho com diversas marcas, assistindo em diversos processos de internacionalização. Quer partilhar alguns destaques dos últimos tempos?
Paulo Sousa (PS) – A Retail Mind olha para os mercados internacionais há bastante tempo. Nos últimos anos, foram realizados projetos em Espanha, de forma regular, e na América Latina, numa ótica “casuística”. Pequenos passos, onde conseguimos ver o potencial de alguns mercados, mas também o potencial de várias marcas com quem temos relações e que estão alinhadas para um processo de expansão internacional. Em 2022, no pós-pandemia, acelerámos e abrimos escritórios em Espanha, na Colômbia e, mais recentemente, no Brasil. O nosso crescimento tem sido rápido, desafiante, mas acima de tudo realista. Temos feito este caminho em conjunto com os nossos parceiros, marcas de enorme potencial, que temos apoiado nos seus processos de expansão internacional. Destaco algumas delas, como Bottega Verde, de Itália, a TODOMODA e Isadora, da Argentina, a Zippy, de Portugal, a La Vie en Rose, do Canadá, a Jack & Jones e a Only,da Dinamarca, entre tantas outras.
Quais os fatores mais relevantes a serem tidos em consideração, quando se procuram novos mercados para expansão?
PS – De forma objetiva, devem gravitar em torno de dois pilares: a necessidade de mercado per si, nomeadamente a capacidade da marca para ser disruptiva e de acrescentar valor no novo mercado; e a visão da marca - um novo mercado não é o fim em si, mas apenas mais um passo numa estratégia de longo prazo.
Quais são os erros mais comuns que as empresas cometem aquando dos seus processos de expansão / internacionalização?
PS – Os erros normalmente estão relacionados com a falta de visão, um mau planeamento/ preparação, e o timing. Não chega querer ser maior, querer expandir e abrir mercados, abrir lojas, sem uma estratégia clara, bem sustentada e enraizada na cultura da marca. Quando a internacionalização não é bem feita, a perda de credibilidade é enorme e tem impactos que se fazem sentir por vários anos. O timing da internacionalização é também um ponto crítico: é necessário um profundo conhecimento dos mercados de destino, do momento político-económico em que se encontram e o potencial de evolução.
Qual a melhor forma de reduzir o risco na expansão internacional?
PS – Não existem formulas mágicas, diria que aplicar uma estratégia global de avaliação de riscos, antes de entrar em cada novo mercado é, no entanto, fundamental. Deve-se recolher o máximo de informação possível sobre o mercado-alvo, incluindo a sua cultura, condições económicas e clima político. Devem ser dados pequenos passos, testar o mercado e calibrar, antes de se avançar de forma mais abrangente.
Acima de tudo, ter parceiros que conheçam o mercado e que possam ajudar a tornar o processo mais eficiente, mais fiável e com menos riscos. Este é um dos pilares da Retail Mind, apoiamos marcas nos seus processos de expansão e internacionalização. Somos especialistas em retalho, assessoramos marcas na definição da estratégia e em toda a sua implementação, seja na expansão direta, seja na expansão através de parceiros. Acreditamos que a palavra-chave é a personalização. Cada empresa tem o seu ADN, a sua maturidade, os seus clientes, o seu produto, e tudo tem de ser levado em consideração, aquando da definição da estratégia de expansão.
Tudo começa com um diagnóstico à situação atual da empresa, e a partir daí, tiramos conclusões que nos permitem aconselhar de forma personalizada e estabelecer planos de ação feitos à medida daquela marca e projeto. Neste formato, apoiamos atualmente dezenas de marcas, algumas delas, grandes grupos multinacionais, como a Bestseller ou o Blue Star Group, bem como marcas nacionais consolidadas que dão agora os primeiros passos em mercados internacionais, mas também algumas start-ups com elevado potencial, a entrar na Europa, América Latina, mas também África e Médio Oriente.
Voltando-nos agora para o mercado português, de que forma é que o processo de internacionalização da Retail Mind impactou as atividades da empresa em Portugal?
Andreia Mota (AM)– As marcas internacionais que chegam à Retail Mind representam já cerca de 40% do global das marcas com as quais trabalhamos e é, sem dúvida, uma cota de mercado em crescimento. Trabalhamos com um conjunto de marcas e grupos portugueses muito bem consolidados no mercado, como é o caso do Grupo Brodheim, da Perfumes&Cª ou do Grupo Real Food (H3/Tomatino), e com quais fazemos um trabalho diário de gestão e expansão, assegurando a essas marcas uma análise e gestão rigorosas das suas operações.
As novas marcas que nos chegam, muitas delas não conhecem em detalhe o mercado português e por esse motivo, não têm a sua estratégia de expansão definida, contando com o apoio da Retail Mind. Elaboramos um plano de ação adaptado a cada uma das marcas gerindo a montante e a jusante todo o plano de expansão de cada marca e, ou, grupo.
Os centros comerciais estão recetivos a acolher estas marcas internacionais sendo que muitas delas são desconhecidas do público português?
AM– Ao longo destes 11 anos de atividade da Retail Mind, e fruto do trabalho muito próximo que desenvolvemos também com os centros comerciais, ouvimos frequentemente que é uma necessidade trazer novidade e inovação ao retalho. Assim, é com muito bons olhos que os centros comerciais, bem como entidades gestoras e proprietários dos ativos, acolhem estas novas marcas que trazem diversidade ao mix comercial existente.
Porque é que há cada vez mais marcas estrangeiras a querer entrar em Portugal?
AM – Cada vez mais, o nosso país afirma-se como um mercado destino para marcas internacionais, sendo que muitas delas vêm Portugal como porta de entrada na Europa. A forma como “vivemos o retalho”, nomeadamente em centros comerciais, que continuam a ser locais de eleição para a maioria dos portugueses fazerem as suas compras, torna-se muito inspiradora para as marcas que avançam para uma internacionalização. Um outro fator prende-se com o fato do nosso país ter uma dimensão estratégica relevante, dando oportunidade às marcas de, após consolidação do seu negócio, migrarem para outros países dentro e fora da Europa.