Foto: Posto Fiscal da Junqueira - Castro Marim
A maior parte dos imóveis são antigos postos da guarda fiscal, situados em locais estratégicos, em localizações tão diversas como Viana do Castelo, Castro Marim, Aveiro, São Pedro de Moel, Alares/Rosmaninhal (dentro do Parque Natural do Tejo Internacional), Comporta, Vilamoura ou Cabanas de Tavira. O Governo pretende dotar os edifícios «de novas utilizações para fins turísticos que beneficiem as comunidades locais, atraiam visitantes às regiões onde estão inseridos e fixem os residentes».
O concurso para a cedência dos direitos de exploração foi lançado esta terça-feira, ficando aberto até 20 de outubro, marcando a estreia desta iniciativa, decorrente do programa Revive, através do qual o Estado também concessiona imóveis públicos a privados para fins turísticos.
Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, comentou na ocasião do lançamento que este é o primeiro de três lotes de imóveis que irão a concurso, num total de 96 ativos. Estima que «até ao final do ano, ou no princípio de 2021, sejam celebrados os contratos», cita o Público. A governante acredita que «apesar do contexto atual, estamos confiantes de que haverá interessados».
O primeiro lote deverá representar um investimento estimado de 4 milhões de euros. Em outubro, o segundo lote de imóveis a lançar será composto por 26 imóveis, e até ao final do ano deverá ser lançado o terceiro lote.
O Fundo Revive Natureza é gerido pela TF Turismo Fundos, que tem como acionistas o Turismo de Portugal (53,2%), Caixa Geral de Depósitos (33,5%) e Novo Banco (13,3%), e pode também financiar os candidatos vencedores.