É o que avança o Presidente da CMP, Rui Moreira, ao Público: «estamos a trabalhar nisso e proximamente irá a [votação em] reunião de câmara».
O documento já terá algumas alterações quando for apresentado, nomeadamente no que diz respeito às zonas de contenção e de pressão imobiliária e à sua delimitação. Rui Moreira explica que a ideia passa por criar «uma mancha territorial» menos fina (por rua, por exemplo) e que seja «mais entendida».
O jornal recorda que, em maio do ano passado, a autarquia encomendou um estudo à Universidade Católica sobre o alojamento local e o seu impacto no Porto, que serviria de base à criação do regulamento do AL. Este documento confirmava a importância desta atividade económica para a reabilitação do edificado e para a revitalização do comércio local da Invicta, mas apontava que 57% dos edifícios à data ocupados por AL tinham sido anteriormente habitação permanente.
«Num país onde não há mercado de arrendamento, quando o turismo chega e se massifica logicamente que se transformou para os proprietários na grande solução», justifica Rui Moreira. O autarca assume que «sabíamos que ao criar atratividade os preços iriam, naturalmente, aumentar». Considera que «não é possível ter no mesmo dia sol na eira e chuva no nabal».