As linhas do novo Plano de Gestão e Sustentabilidade do Centro Histórico do Porto foram apresentadas a 31 de março, durante a sessão de encerramento da Semana dos Sítios Urbanos Património Mundial no Espaço Atlântico, dinamizada pela Câmara do Porto.
Este plano começou a ser preparado pela autarquia, através da Porto Vivo SRU, no início de 2020, contando com a participação e colaboração de diferentes agentes do tecido social, e baseando-se no intercâmbio de conhecimento no âmbito do projeto europeu “AtlaS.WH – Património no Espaço Atlântico: Sustentabilidade dos Sítios Urbanos Património Mundial”, uma parceria internacional, entre cinco cidades Porto, Bordéus, Florença, Edimburgo e Santiago de Compostela.
Na apresentação do documento, o coordenador do CHPPM, Rui Loza, afirmou que «nos próximos dez anos, queremos que o nosso centro histórico sendo respeitador do valor universal excecional, (…) seja sustentável e não dependa de vontades, de políticas erráticas de conservação, mas que se sustente pela própria natureza do seu plano de salvaguarda», pode ler-se no site da autarquia.
O plano segue quatro eixos estratégicos: o Património é um deles, e pretende garantir a salvaguarda e valorização do património tangível e intangível, através da reabilitação sustentável, da gestão urbanística integrada, e da capacitação, reconhecimento e divulgação do bem excecional.
Por outro lado, o eixo População, Habitação e Comunidades pretende contribuir para aumentar a população residente e os níveis de conforto habitacional, além do reforço da coesão e dos valores comunitários.
O terceiro eixo, o da Economia, pretende apostar na promoção da diversidade, inclusão e sustentabilidade económica, e na promoção da criatividade e da inovação, tendo como uma das linhas de ação o turismo inclusivo e sustentável.
O eixo do Ambiente e Mobilidade pretende melhorar a mobilidade da cidade e reforçar a sua sustentabilidade ambiental.