O hospital da Ordem da Trindade, no Porto, será remodelado e terá a capacidade da Unidade de Cuidados Continuados aumentada em mais 30 camas, disponibilizando uma nova Unidade de Cuidados de Convalescença, junto à estação de metro da Trindade. Serão também recuperadas todas as coberturas e panos das fachadas, além dos espaços exteriores, «com uma preocupação acrescida nas questões de mobilidade e acessibilidade dos cidadãos», pode ler-se em comunicado. Estas obras vão decorrer até ao final de maio do próximo ano.
Numa segunda fase, a IPSS vai também requalificar a Igreja da Trindade, que vai integrar o futuro Museu da Igreja da Trindade.
Francisco Miranda Duarte, Diretor Geral da Ordem da Trindade, afirma que «não poderíamos prever que iniciaríamos as obras à porta de uma pandemia, mas ficamos orgulhosos por termos conseguido conciliar as medidas de segurança com este projeto, que tem alterado temporariamente a logística de funcionamento de alguns dos espaços».
De acordo com a IPSS, este investimento está dividido em dois blocos. O da reabilitação foi estruturado a partir de uma linha IFRRU, negociada com o BPI e com uma maturidade de 20 anos, e o do equipamento parte de uma linha JESSICA com maturidade de 6 anos.
O património da Ordem da Trindade é atualmente composto pela Igreja da Trindade, o Hospital da Trindade (que integra valências de Bloco Operatório, Internamento, Consulta Externa, Atendimento Programado, Hospital de Dia, Imagiologia e Laboratório de Análises), a Farmácia Comunitária, a Unidade de Cuidados Continuados (atualmente com capacidade para 45 doentes) e a ERPI (com capacidade para 21 utentes).