Este número de transações corresponde a uma descida de 27% face ao período homólogo, o que a rede explica com a conjuntura pandémica. Só entre janeiro e novembro de 2020 a venda de prédios significou um volume de preços de 82,5 milhões de euros, com o preço médio por transação a rondar os 382.000 euros. A maior parte desses prédios serão reabilitados pelos novos proprietários.
Dos prédios transacionados nesse período, 38,4% situam-se no distrito de Lisboa, 15,6% no de Setúbal , 11,6% no do Porto. O distrito de Coimbra concentrou 6% dos prédios transacionados.
Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, comenta em comunicado que «os prédios transacionados são tendencialmente transformados em habitação, uma vez que outras opções, como a conversão em escritórios ou espaços destinados à atividade comercial e empresarial, em função do atual contexto pandémico, revelam-se menos atrativas do que o eram há um ano». Identifica que «o aumento do teletrabalho, que veio diminuir a importância dos escritórios; a falência de pequenas empresas, que lançou no mercado diversas lojas e áreas comerciais; a redução do turismo, que afetou o alojamento de curta duração são fatores que vieram impulsionar a tendência para a conversão em imóveis habitacionais, desde logo um bem de primeira necessidade e que regista sempre elevada procura».
A responsável prevê que «a reabilitação para efeitos habitacionais de longa duração irá reforçar e alavancar a oferta em determinados mercados, mas surge também como a melhor opção de investimento».
83,4% dos compradores envolvidos nestas transações da rede são nacionais, uma ligeira subida face aos 81,2% dos 12 meses anteriores. No que diz respeito aos compradores internacionais, 2,2% diz respeito a franceses, 2% a brasileiros e outros 2% a chineses, e 1,5% a ingleses.