Estes valores representam um crescimento do investimento de 38% face aos 1.280 milhões de euros transacionados em 2017. O número de operações cresceu 21%.
Segundo a Ci, esta atividade reflete a transação de todo o tipo de imóveis, desde prédios a frações, incluindo os vários segmentos, residencial, comercial, serviços ou terrenos. Foi um investimento inédito neste território (considerando o reporte de dados realizado desde 2014).
O destaque vai para o segmento residência, principal alvo de investimento, concentrando 84% das transações registadas e 68% do volume total investido (4.030 milhões de euros). O crescimento no volume investido foi de 42% face ao ano anterior.
Já os imóveis do segmento do comércio e serviços pesaram 21% do volume total investido, uma subida de 22% face ao ano anterior, centrando 12% do número de operações. As transações de terrenos movimentaram mais de 100 milhões de euros no ano passado.
Foi nas freguesias das Avenidas Novas e Santa Maria Maior que se registou o maior volume de investimento, cada uma representando cerca de 750 milhões de euros em transações, seguidas pelos 688,5 milhões de euros da freguesia de Santo António. Destaque ainda para Arroios (519 milhões de euros), Estrela (415 milhões de euros) e Misericórdia (410 milhões de euros).
A Confidencial Imobiliário destaca que, no total, este conjunto de freguesias representa 60% de todo o montante transacionado na ARU de Lisboa, mas verifica-se uma crescente dispersão do investimento a cada vez mais zonas da cidade, tendo duplicado (de 6 para 12) o número de freguesias onde o investimento supera os 200 milhões de euros.