Com uma área total de 1.700 m², o Praça será um mercado alimentar dedicado aos produtos portugueses de qualidade, «uma nova e inovadora experiência de retalho alimentar e restauração focada nos produtos portugueses e nos produtores que os produzem», pode ler-se no comunicado enviado pelo HCB às redações. Será também «um espaço informal de convívio para provar, comer, comprar e aprender ao mesmo tempo», descreve Cláudia Almeida e Silva, fundadora do conceito.
Resultado de um investimento de cerca de 3 milhões de euros, este mercado dará nova vida a dois edifícios do HCB, nomeadamente uma antiga fábrica de carnes e um edifício administrativo que servia também de oficina, seguindo um projeto de arquitetura da Broadway Malyan. Os edifícios manterão a sua traça original e serão integrados num único espaço interligado.
O Praça vai integrar um refeitório, reconstituindo o antigo refeitório da Manutenção Militar, com uma cozinha aberta; um talho de carnes autóctones portuguesas; uma peixaria com grelha; um mercado de produtos frescos; espaço vegetariano; adega; espaço dedicado ao azeite; padaria e pastelaria de produção local; queijaria e charcutaria artesanal, e uma mercearia biológica a granel.
Vai ter também uma zona de Fórum, que funcionará como ponto de encontro entre produtor e consumidor, e uma Escola, zona dedicada à aprendizagem e partilha de conhecimentos de temas relacionados com a alimentação, sustentabilidade, cozinha portuguesa e espaço dedicado a start-ups portuguesas ligadas ao setor da gastronomia.
No mesmo comunicado, refere-se que «este mercado, que combina o melhor da restauração sustentável e saudável com a venda do produto, não há fronteira entre o que se come e o que se compra (...). O conceito nasceu precisamente com o propósito de reforçar a identidade do que é nacional e levar os portugueses a consumir o que é português. Para isso foi feita uma seleção, cuidada e rigorosa de produtos frescos, biológicos e artesanais, resultante de uma procura por aquilo que de melhor produzem os pequenos e médios produtores nacionais. Estes produtos, além de estarem disponíveis para compra serão também utilizados nos vários espaços de restauração que o mercado vai integrar, todos baseados numa cozinha de confeção simples, genuína e regional. Com o propósito claro de voltar a ligar consumidores, produtores e produtos, a Praça assume-se também como um ‘espaço contador de histórias’», cita o Idealista.
A inauguração do novo espaço está prevista para 2021.