O imóvel será concessionado à Hoti Hotéis por um período de 50 anos no âmbito do programa Revive, mediante o pagamento de uma renda anual de 30.528 euros. O investimento previsto na reconversão do ativo ronda os 4 milhões de euros.
O ativo foi construído na viragem do século XIX para o século XX, e é um exemplar arquitetónico do “estilo abrasileirado”, «símbolo da afirmação e do prestígio pessoal e riqueza do seu proprietário, António Dias Garcia, natural de São João da Madeira, que fez fortuna no Brasil».
Num comunicado do gabinete do Ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, é referido que «após o desaparecimento de António Dias Garcia nos anos 40 do século passado, o palacete funcionou como Instituto de Línguas, Centro de Formação da Indústria do Calçado, Liceu e Tribunal».
Até agora, já foram lançados concursos para a concessão de 22 imóveis no âmbito do Programa Revive. Foram adjudicadas 18 concessões, que representam um investimento estimado de cerca de 138,6 milhões de euros, e rendas anuais para o Estado de 2,4 milhões de euros.
Neste momento, continua aberto o concurso para a concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, prevendo-se para breve o lançamento dos concursos de concessão dos Fortes de S. João da Cadaveira e de S. Pedro, em Cascais, do Santuário de Cabo Espichel, em Sesimbra e da Casa do Outeiro, em Paredes de Coura.