Em comentário à agência Lusa, a DGPC explica que recebeu o processo em causa a 24 de março, e que no dia seguinte emitiu «despacho favorável condicionado à realização prévia de sondagens e acompanhamento arqueológico dos trabalhos com afetação do subsolo».
O Negócios recorda que no início de 2018 a DGPC enviou para a UNESCO o Pedido de Informação Prévia do projeto, por estar previsto para um espaço inscrito na lista do Património da Humanidade, uma consulta que tinha caráter consultivo e não vinculativo. Nessa altura, o processo foi aprovado pela DGPC «sob condição de não incluir três quiosques propostos para o atual parque de estacionamento».
Relativamente ao parecer de janeiro de 2018, a entidade explica que «o presente aditamento é idêntico à proposta anteriormente analisada e aprovada, exceto no que diz respeito a ligeiras alterações interiores e à supressão de três quiosques anteriormente propostos para o atual parque de estacionamento».
O projeto do Mercado Time Out Porto está planeado para a ala sul da estação de São Bento, e inclui espaços de restauração e bares. Foi aprovado pela DGPC apesar das críticas da UNESCO quanto ao «tamanho intrusivo» de uma torre de 21 metros projetada para o local.