A medida faz parte do Programa Municipal de Estabilização Económica e Social apresentado na última semana, que envolve um total de mais de 16 milhões de euros, contando com investimento municipal, do Estado (no âmbito do PEES), empréstimos do Banco Europeu de Investimento ou ainda com a quota prevista no Fundo de Apoio Municipal. A ideia da autarquia é, à semelhança de outros programas como os de Lisboa e Porto, arrendar imóveis a privados, subarrendando no mercado de renda acessível. Este processo deverá implicar um investimento de cerca de 2,8 milhões de euros, «com uma comparticipação municipal de 25%», equivalente a 700.000 euros.
Regina Bento, vereadora da autarquia, avançou que existem no concelho de Coimbra 312 alojamentos locais registados com perfil de apartamento, situados essencialmente no centro da cidade. Esta reconversão poderá ser temporária ou não, e pretende, além de apoiar este setor do turismo, promover o regresso dos habitantes ao centro de Coimbra, dando «resposta às inúmeras consequências de ordem económica e social provocadas pelas medidas de mitigação da pandemia da Covid-19», pode ler-se no Programa Municipal de Estabilização Económica e Social, citado pela Lusa e pelo Eco.
Manuel Machado, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, destaca que «sem desfocar a atenção especial para a resposta à grave emergência de saúde pública que vivemos, entendemos que é muito importante dar um contributo para resolver problemas no plano económico e social, antes de sermos confrontados com um deslaçamento social».