Neste momento, estão ativas mais de 2.000 intimações para obras, nomeadamente no centro da cidade, em Arroios, Santo António, Misericórdia e São Vicente, segundo avançou a autarquia ao Público.
Os proprietários que não queiram ou não possam fazer as obras de conservação necessárias ficam sujeitos a contraordenações, e a um aumento de 30% no Imposto Municipal sobre Imóveis. Mas se os trabalhos continuarem por fazer, a autarquia pode tomar posse administrativa e avançar com as empreitadas.
No ano passado, as brigadas camarárias fizeram 400 vistorias a imóveis e emitiram 450 despachos de intimação, além de 200 contraordenações.
Os números foram divulgados numa altura em que os vereadores do CDS levam (essta semana) a reunião de câmara uma proposta para que se faça «uma análise profunda» ao «estado de conservação do edificado construído entre a década de 70 do século XIX e a década de 30 do século XX», recordando para o perigo de repetição das recentes derrocadas das avenidas Elias Garcia e Tomás Ribeiro.