Do investimento orçado em 5 milhões de euros irá resultar a reabilitação de 17 imóveis, num total de 59 novos fogos. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal, Rui Moreira, e pelo vereador da Habitação e Coesão Social, Fernando Paulo, na sessão extraordinária do dia 27 de maio. A autarquia pretende desta forma contribuir para a redução de pedidos de habitação social e «ajudar à fixação de novas famílias no Centro Histórico», escreve o Porto.pt.
Em cima da mesa continuam as ilhas do Porto, «um stock extraordinário de habitação que urge preservar», comentou Rui Moreira. Contudo, o instrumento mais indicado para a promoção da reabilitação destes aglomerados habitacionais – o Programa 1.º Direito – parece não responder ao desafio. «Com toda a boa vontade e empenho que reconheço do Governo nesta matéria», entende Rui Moreira que o instrumento é demasiado complexo, o que não motiva os proprietários - «muitos deles desprovidos de recursos» - a avançar com os projetos.
Em curso está um levantamento de todos os bens imóveis património municipal e respetivo estado de conservação, e ainda um levantamento, não só urbanístico, mas também social das ilhas existentes.