O Primeiro Ministro, António Costa, defendeu na ocasião esta aposta numa «solução "dois em um"» do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior, que será financiado através de várias fontes como o Fundo Nacional do Edificado (FNRE), garantido através do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Trata-se de «uma forma de disponibilizar um bem público, a habitação, e diversificar as fontes de financiamento da Segurança Social», citam a Lusa e o Idealista.
Os três primeiros pisos do edifício serão zonas sociais. Está prevista uma sala polivalente, uma lavandaria com sala de jogos, cafetaria, jardim ou esplanada. Nos pisos superiores, serão instaladas 600 camas, que beneficiarão de zonas comuns em cada andar.
O PNAES vai duplicar o número de camas disponíveis a preços acessíveis (20% abaixo dos preços de mercado e não superiores ao máximo praticado para alunos não bolseiros) para estudantes deslocados (do ensino público e privado) para cerca de 30.000. Numa primeira fase, serão disponibilizadas mais de 12.000 camas em todo o país até 2022, usando imóveis públicos devolutos em 42 concelhos.
Dadas as rentabilidades previstas pelo FNRE, de 4%, estes alojamentos poderão ser disponibilizados para arrendamento a turistas fora do período do ano letivo, será o caso do edifício da Avenida 5 de Outubro que terá arrendamento livre entre julho e agosto. E parte dos imóveis pode ser reservada para outras utilizações, como comércio ou serviços.