O novo fundo foi apresentado em Oleiros. Pretende atrair tanto pequenos aforradores como grandes investidores. A adesão «far-se-á através de unidades de participação, podendo assumir formas tão distintas como a venda dos imóveis ao fundo, o investimento financeiro, a transformação do património edificado em unidades de participação, ou a cedência dos imóveis para exploração pelo Fundo», pode ler-se no comunicado de imprensa das Aldeias do Xisto.
A ideia passa também por preencher «lacunas na oferta turística já existente, mas também colocando no mercado imóveis para outros fins, como por exemplo acolhimento científico e artístico, aluguer de longa duração, time sharing, entre outros». O fundo assume como principais vantagens a concentração de liquidez, a alocação de capital imobiliário em geografias com lacunas ou a criação de novas residências permanentes acessíveis.
Numa primeira fase, «será dada prioridade a imóveis no interior das 27 Aldeias do Xisto, em contextos cénicos, paisagísticos e naturais de interesse, e ainda a imóveis com um valor histórico e cultural».
Rui Simão, diretor executivo da ADXTUR, comenta que «com a criação da Bolsa Imobiliária das Aldeias do Xisto voltamos a mobilizar os parceiros e a convocar investidores externos e institucionais em torno da reabilitação e valorização do edificado, invertendo o declínio patrimonial e atraindo novas ambições, motivações e compromissos que estimulem a energia social que este território necessita e merece».