No ano passado, a Engel & Völkers registou um aumento das receitas por comissões de 14% para 937,4 milhões de euros a nível global. Em Portugal, registou um volume de negócios das propriedades transacionadas de 96,1 milhões de euros, abaixo do recorde de 107 milhões registado em 2019, mas acima dos 80 milhões registados em 2018. Foi, assim, o segundo melhor resultado da rede no nosso país.
Em 2020, o volume de transações da E&V manteve-se estável em torno dos 1,3 milhões de euros, que a rede explica com «o ajuste em baixa dos preços do mercado de arrendamento». E destaca o crescimento das operações de arrendamento de imóveis premium, que subiram 13,2% face a 2019.
Juan-Galo Macià, CEO da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra, comenta em comunicado que «embora o coronavírus tenha travado a tendência da subida das transações e preços na compra e venda de imóveis de luxo, também atuou como uma alavanca para dar maior dinamismo ao mercado de arrendamento». E completa que «nas transações de venda fomos capazes de manter o preço médio, o que se pode explicar pela venda de várias propriedades mais exclusivas e caras que tínhamos em carteira».
Macià destaca que «a descida de atividade no segundo trimestre deu lugar a uma retoma sem precedentes no terceiro trimestre e, apesar da incerteza criada pela Covid-19, a Engel & Völkers terminou o ano melhor do que o esperado. Estamos otimistas para 2021, mas mantemos alguma prudência, que é lógica e responsável, até se confirmar a vacinação de toda a população».