Entre março e maio, período de reabertura após o segundo confinamento geral devido à pandemia, a venda de casas na Área de Reabilitação Urbana de Lisboa subiu 24% face aos três meses anteriores.
Os dados são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR-Reabilitação Urbana, sistema estatístico que tem por base a informação que resulta das comunicações de venda no quadro dos direitos de preferência da autarquia de Lisboa. Na capital, o SIR-RU monitoriza as 17 freguesias centrais abrangidas pela ARU.
Neste período, foram realizadas cerca de 1.400 transações de habitação, que comparam com as cerca de 1.130 registadas nos três meses anteriores (dezembro a fevereiro). Segundo a Ci, as freguesias de Arroios e Avenidas Novas, com 13% e 10% das vendas, respetivamente, foram os principais destinos da procura. Destacam-se ainda as freguesias de Santo António e Estrela, com quotas de 8%, e Penha de França e Campo de Ourique, com quotas de 7%.
Neste trimestre terminado em maio, o preço médio de venda da habitação na ARU de Lisboa atingiu os 3.961 euros por metro quadrado. As freguesias das Avenidas Novas e de Santo António registaram os preços médios mais altos, de 5.722 e 5.314 euros por metro quadrado, respetivamente.