No ano passado, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito dos pedidos de crédito para aquisição de habitação, subiu 7,7% face ao ano anterior, para os 1.129 euros/m².
O valor de avaliação subiu em todas as NUTS II, e a Área Metropolitana de Lisboa e o Norte registaram as variações mais intensas, de 8,5% e 8,4%, respetivamente. O Alentejo registou a subida homóloga mais suave a nível nacional, de 1,7%.
O valor mediano de avaliação bancária registou uma subida homóloga de 8,8% no caso dos apartamentos e de 5,6% no caso das moradias, com valores de 1.235 euros/m² e 949 euros/m², respetivamente.
No seu relatório, o INE destaca que «observa-se alguma heterogeneidade na dinâmica de variação do valor de avaliação bancária, não apenas entre regiões, mas também entre os diferentes quartis». E especifica que «na Área Metropolitana de Lisboa e no Norte, existe um aumento do valor de avaliação para os apartamentos mais intenso no 1º quartil (11,7% e 10,5%, respetivamente) que no 3º quartil (3,1% e 9,4%, pela mesma ordem), refletindo uma maior valorização nos escalões de mais baixo valor. Destacam-se ainda as moradias na região do Alentejo, onde os valores do 3º quartil apresentam um crescimento de 2,7% e uma redução de 1,8% no 1º quartil».
Valor mediano sobe 6% em dezembro
O ano fechou com a avaliação bancária a fixar-se nos 1.156 euros/m² em dezembro, mais 12 euros face ao observado no mês anterior. Esta é uma subida de 6% face a dezembro de 2019, num mês em que o número de avaliações bancárias efetuadas ascendeu aos 26.000, mais 4,4% que em dezembro de 2019.
Neste mês, o maior aumento mensal do valor de habitação registou-se na Área Metropolitana de Lisboa, de 1,2%, e a maior descida, de 1,9%, registou-se no Algarve. Face ao ano anterior, o valor mediano da avaliação registou uma subida mais acentuada na região Norte, com 6,4%.