No ano passado, as receitas totais do turismo atingiram os 2.300 milhões de euros, uma quebra de 45,7% face aos valores registados em 2019, antes da pandemia. Ainda assim, trata-se de uma subida de mais de 60% face a 2020.
Os proveitos de aposento fixaram-se nos 1.800 milhões de euros, menos 45,8% face a 2019, mas mais 62,8% que em 2020. De acordo com os números preliminares agora divulgados pelo INE, é necessário recuar até 2014 para encontrar valores inferiores de proveitos, quando os proveitos totais foram também de 2.300 milhões de euros e os de aposento 1.600 milhões de euros.
No conjunto do ano, o país recebeu 14,5 milhões de hóspedes, responsáveis por 37,5 milhões de dormidas, que se traduziram em aumentos de 39,4% e 45% face ao ano passado. Fora 2020, é preciso recuar a 2010, quando se registaram 37,4 milhões de dormidas, para encontrar um número inferior.
Só no mês de dezembro, o setor recebeu 1,1 milhões de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas, aumentos de 150% e 170% face ao ano anterior, 29% e 27% abaixo de 2019, respetivamente.
O mercado interno contribuiu com 1,1 milhões de dormidas, mais 92% que no ano anterior, e os mercados externos com 1,5 milhões de dormidas, quase mais 300% que em dezembro de 2020. Estes indicadores estão ainda 12,1% e 35% abaixo dos níveis de igual mês de 2019.
Os proveitos dos alojamentos atingiram os 153,2 milhões de euros, dos quais 108 milhões de euros dizem respeito a proveitos de aposento. Face a 2019, os proveitos totais desceram 25%, e os de aposento 23%.
Entre 2019 e 2021, considerando a generalidade dos meios de alojamento, registaram-se 16,1 milhões de hóspedes e 42,7 milhões de dormidas, subiras de 37,6% e 41,1% face a 2020, respetivamente.