O crescimento foi muito significativo, nomeadamente se for tido em conta que 10 anos antes o valor era de 2.500 milhões de euros. Agora, o setor já representa 14,3% do produto interno bruto da cidade, e 72,5% do valor total das suas exportações.
Os números citados pelo Negócios mostram que, deste montante, 1.997 milhões de euros dizem respeito ao impacto direto, e 4.270 milhões dizem respeito ao impacto indireto. 42% provém do setor do alojamento, restauração e similares, 17% dos transportes e armazenagem e 12% do comércio por grosso e retalho.
De notar que a hotelaria passou a gerar o dobro do que gerava em 2005, com o preço médio dos hotéis a passar para os 84 euros, e o número de unidades a passar de 95 para 187 (num total de 21.299 quartos). A restauração gerou 2,5 vezes mais riqueza. O setor dos congressos e reuniões encaixou mais 100 milhões de euros, os transportes mais 140 milhões e o setor da animação turística mais 75 milhões de euros. Os turistas também gastaram mais 140 milhões de euros em compras.
O número de hóspedes a ficar na capital passou de 2,4 milhões em 2005 para 4,9 milhões em 2015, e cerca de 1,1 milhões de turistas prefere ficar em alojamento local.
Nota também para as dormidas, com Lisboa a liderar o crescimento a nível europeu, com uma subida média anual de 9,1%.