No primeiro trimestre deste ano, as dormidas das unidades de alojamento registaram uma descida homóloga de 80% face a igual período do ano passado, variação que resulta das descidas de -59% dos turistas nacionais e de -90% dos não residentes.
Só em março, o alojamento turístico recebeu 238.700 hóspedes e 636.100 dormidas, variações de -59% e -67%, respetivamente, face a março de 2020. As dormidas dos residentes desceram -20,2%, e as de não residentes -86%, que comparam com as variações de -75% e -95% em fevereiro, respetivamente.
Os números agora publicados pelo INE confirmam, em março, uma variação homóloga «muito negativa» da atividade turística, mas «menos acentuada, refletindo a comparação com um mês já afetado pela pandemia. Note-se que estas variações homólogas, em março, incidem sobre o primeiro mês de 2020 em que o impacto da pandemia COVID-19 já foi sentido significativamente», pode ler-se no relatório.
Só em março, 58,5% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram fechados ou não receberam qualquer movimento de hóspedes, valor inferior aos 63,8% que estiveram fechados no mês anterior.
Todas as regiões registaram descidas das dormidas em março, mas as menores diminuições registaram-se no Alentejo (-17%), nos Açores (-36%) e no Centro (-39%). As restantes regiões, registaram descidas superiores a 50%.
Só a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 26% das dormidas, seguida pelo Norte, com 20%, pelo Centro, com 15% e pelo Algarve, com 14%.
No trimestre, o Alentejo (-59%), os Açores (-67%), o Centro (-71%) e o Norte (-75%) registaram as menores descidas do país. As restantes regiões registaram descidas homólogas superiores a 80%.