O alojamento turístico em Portugal registou um total de 5,6 milhões de dormidas no mês de setembro, um aumento de 58,4% face a igual mês de 2020.
A estimativa rápida da atividade turística divulgada esta sexta-feira pelo INE revelam que este setor acolheu «2,1 milhões de hóspedes e 5,6 milhões de dormidas em setembro de 2021, correspondendo a aumentos de 52,3% e 58,4%, respetivamente (+35,5% e +47,9% em agosto, pela mesma ordem)».
No entanto, os níveis alcançados continuam a estar abaixo do patamar de 2019, com o número de hóspedes a descer 28,9% e as dormidas 26,6%, respetivamente, face a setembro de 2019.
No mês em causa, os turistas portugueses representaram 2,6 milhões de dormidas, mais 26,8% que em 2020, superando os níveis de setembro de 2019 em 15,6%. Já as dormidas de não residentes duplicaram face a setembro do ano passado, num total de 3 milhões de dormidas, apesar de este valor representar cerca de metade das registadas em setembro de 2019, ainda antes da pandemia.
Dormidas sobem 30,7% no trimestre
No terceiro trimestre deste ano, o total de dormidas desceu 30,7% face a igual período de 2019, com um aumento de 15,8% nos residentes e uma quebra de 52,6% nos não residentes.
Face ao terceiro trimestre do ano passado, o número de dormidas subiu 57,1%, graças à subida de 31,5% dos residentes e de 102,4% dos não residentes.
Acumulado de dormidas de janeiro a setembro supera totalidade de 2020
O total de dormidas registado nos primeiros 9 meses deste ano supera o valor registado na totalidade do ano de 2020.
O número de dormidas subiu 19,5% face ao ano passado, resultado da subida de 28,7% do número de dormidas dos turistas residentes, e de 9,4% dos não residentes.
As dormidas dos residentes subiram em todas as regiões do país, com destaque para os 109,9% da Madeira e 96,3% dos Açores. As dormidas de não residentes só diminuíram 6,1% na Área Metropolitana de Lisboa, com uma subida de 127,1% nos Açores.
Ainda assim, face a igual período de 2019, o número de dormidas desceu 54%, com quebra de 14,4% do mercado nacional e de 71,2% do estrangeiro.